Ficou bacana a edição indonésia de 1970, de Henrique Schneider, primeiro volume de sua Trilogia da Ditadura, lançada no arquipélago pela Marjin Kiri. Publicado pela Dublinense, SETENTA narra a história de Raul, um bancário apolítico que, no auge dos anos de chumbo, é confundido na rua com um militante da esquerda armada e acaba preso e torturado. A tortura é, para Henrique, o primeiro pilar dos regimes ditatoriais. O segundo pilar, o exílio, é o tema de A SOLIDÃO DO AMANHÃ, de 2022, que foi contratado para adaptação cinematográfica por A Fábrica, de Renato Fagundes, um apaixonado por esse romance. Vem aí o terceiro pilar, X, sobre a censura.
![](https://lvbco.com.br/wp-content/uploads/2024/07/Snapinsta.app_451420195_1564878997706671_8198743058314595562_n_1080-300x300.jpg)