Silenciosos e determinados como pequenos caramujos, carregando às costas suas casas, suas esperanças, suas vidas, os brasileiros criaram um país de imigrantes/migrantes. Basta pensar na corrida do ouro de 1700; do café em 1800; da borracha em 1900, para comprovar que os ciclos migratórios fazem parte da nossa identidade.
Misturando histórias de amor a receitas de família, ficção e realidade, este livro conta o último desses ciclos: o da soja, planta que causou uma moderna, mas não menos heroica migração, fez nascerem fábricas e cidades, mudou a forma de se fazer agricultura, inventou milionários e mendigos.