Pedro Doria

Escritor e jornalista, autor de sete livros, Pedro Doria tem coluna semanal sobre vida digital nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo e, duas vezes por semana, na rádio CBN. Seus últimos livros versam todos sobre história do Brasil. Carioca, Pedro foi editor-executivo do Globo, editor-chefe de conteúdos digitais do Estadão, além de colunista da Folha de S. Paulo. Em 2015, recebeu o Prêmio Comunique-se de melhor jornalista brasileiro de Tecnologia. Liderou, no Globo, a equipe que venceu o Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa, em 2012.
Foi Knight Fellow da Universidade de Stanford. Esteve entre os fundadores dos sites No. e NoMínimo. Recebeu também o Prêmio Caixa de Reportagem Social, o Bobs, da rede alemã Deutsche Welle, e o Best Blogs Brazil na categoria Política. Suas reportagens históricas – 1565, ENQUANTO O BRASIL NASCIA; 1789; e TENENTES – têm recebido crítica consagradora e conquistado um grande público de leitores fiéis. Os dois primeiros, 1565 e 1789, têm somados vendas na ordem de 100 mil exemplares.
TENENTES: A GUERRA CIVIL BRASILEIRA
O Brasil da Primeira República era outro. Presidentes elegiam-se com mais de 90% dos votos, tal qual ditadores de hoje, em eleições fraudadas. Crianças trabalhavam nas fábricas em turnos de até dez horas, muitas vezes à noite. Era impossível ascender de classe. Neste cenário duro, um grupo de jovens oficiais brasileiros se insurgiu. Eram tenentes. E a sua foi a geração militar mais influente da história. TENENTES é narrado como um thriller. Das tensas reuniões de gabinete presidencial à marcha suicida pela praia de Copacabana.
Cenas de batalha são recriadas, incluindo a pior de todas: o cerco a São Paulo em que se abriram trincheiras pela cidade, permitiu-se o avanço de tanques, e terminou com centenas de mortos pelas ruas. O governo brasileiro violou a Convenção de Haia contra sua própria população, numa das maiores cidades do país. É a reconstrução de um Brasil recente, no qual os personagens principais são os jovens que se tornariam os generais conspiradores de 1964.

Status/Publicação: Pela Record, em 2016.
1565, ENQUANTO O BRASIL NASCIA: A AVENTURA DE PORTUGUESES, FRANCESES, ÍNDIOS E NEGROS
NA FUNDAÇÃO DO PAÍS
Em 1º de março de 1565, o jovem capitão Estácio de Sá saltou à terra ao lado do Pão de Açúcar para fundar o Rio de Janeiro. Foi a segunda cidade fundada por decisão do padre jesuíta Manuel da Nóbrega, após São Paulo. Até ali, a política portuguesa para sua colônia americana havia se mostrado errática, sem objetivo claro. Foi Nóbrega, e não a Coroa, quem decidiu começar um processo de ocupação do futuro Brasil, com a ajuda de índios tupis, a partir do Sudeste. Em 1565, Pedro Doria narra a história dos dois primeiros séculos da região.
No centro está a saga da família Sá, que domina o Brasil Sul por mais de um século. Mas é também uma história de guerra sangrenta entre tupinambás e tupiniquins, um herói francês em desgraça, a aventura da misteriosa rainha Jinga, de Angola, e o drama de um Golpe de Estado em Lisboa que culmina com a primeira tentativa de revolução da América Portuguesa.

Status/Publicação: Pela Nova Fronteira, em 2012.
1789: A HISTÓRIA DE TIRADENTES E DOS CONTRABANDISTAS, ASSASSINOS E POETAS QUE LUTARAM PELA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
No ano de 1776, as treze colônias britânicas na América se declararam independentes do Império Britânico. Em 1789, Minas Gerais quase fez o mesmo. Foi por muito pouco. O Rio de Janeiro a seguiria. Depois, São Paulo. Acaso ocorresse, o Império Português dificilmente teria conseguido conter o movimento. Salvou-se por um triz. A Inconfidência Mineira foi o movimento mais importante de independência ocorrido no Brasil e, ainda assim, ainda é coberto por mistérios. Em 1789, seu segundo livro de história, Pedro Doria recria a Minas setecentista em seus mínimos detalhes para revelar todos os detalhes conhecidos.
É um mundo no qual três poetas, o rapaz que se tornara o homem mais rico do país e um alferes verborrágico e ressentido se encontram para tramar uma revolução. A eles juntam-se dois padres, um deles ávido colecionador de livros, o outro um assassino casado com a bela filha de Chica da Silva. Das ruas e estradas mineiras, a história passa pelo Rio, Portugal e até pelo suspeito encontro, na França, entre um jovem estudante e o homem que tornou os Estados Unidos independentes.

Status/Publicação: Pela Nova Fronteira, em 2014.