BEM-VINDAS REIMPRESSÕES
É conhecido o gosto da LVB & Co pelas cotas de cortesia de livros que ganharam reimpressão pelo tanto que isso representa de sucesso do editor na busca do leitor. Esta semana de três títulos reimpressos foi sensacional. Da Companhia das Letras (@companhiadasletras), vieram dois. COMO SE FOSSE UM MONSTRO, da jovem e contemporânea Fabiane Guimarães (@fabicguimaraes), esse do selo Alfaguara (@editora_alfaguara), é um tipo de romance literário brasileiro que muitas vezes luta para encontrar seus leitores, mas não foi o caso. Veio também o clássico SOMBRAS DE REIS BARBUDOS, de José J. Veiga, segunda reimpressão de uma segunda edição, isto é, em brochura, porque a primeira por essa editora foi em capa dura. Mas gratíssima surpresa foi receber a segunda edição portuguesa de BAVIERA TROPICAL, de Betina Anton (@betina_anton), que saiu na Terrinha outro dia pela Casa das Letras, selo da Leya (@editoraleyabrasil). Pelo jeito, os portugueses não demoraram a cair impressionados pelo trabalho de Betina. No Brasil, BT é um livro da Todavia, ainda recente por aqui também, de novembro de 2023, que está na terceira reimpressão – isto é, foi impresso quatro vezes.
Há um probleminha para a comunicação desses dados a um público que não seja muito do ramo. Algumas editoras como Companhia das Letras e Todavia usam o termo “reimpressão” para novas rodadas do livro na gráfica, depois da primeira, claro. Só falam de edição quando houve alterações significativas no texto da obra, nos aparatos ou mesmo na capa. Outras casas, como a Leya portuguesa e a Record, chamam qualquer rodada na impressora de “nova edição”. Só para deixar tudo explicadinho para todo mundo.