LVB&Co SEM LVB

 

LVB&Co SEM LVB

Luciana Villas Boas não foi à Feira de Frankfurt este ano. Anna Luiza Cardoso e Miguel Sader mandam fotos para albinho ativos no Agents Center e visitando stands de clientes, numa exaustiva divisão por dois da agenda da quarta-feira, dia inaugural do evento, com todos os pavilhões em funcionamento. Na terça-feira, só o AC é aberto para os agentes credenciados.

Para a agência, a manhã da quarta-feira é sempre dedicada aos clientes alemães que LVB&Co representa para o mercado brasileiro e cujos imensos stands ficam a léguas do AC. Miguel aparece na entrada do stand da Piper; depois foram os encontros na Rowohlt, Aufbau e Kiwi. Tem ainda a Schoffling mas, baseada em Frankfurt, a diretora de direitos subsidiários prefere receber a equipe na segunda-feira, em sua sede muito linda. As reuniões da tarde, numa média de oito para cada um, Anna e Miguel, é que acontecem no AC e começam a tratar de autores brasileiros para tradução no exterior.

Seria a 28ª edição do evento para LVB desde 1994, primeiro como jornalista, cobrindo para o JB a participação do Brasil como país-tema da feira, depois como editora do Grupo Record e, a partir de 2012, como agente. Está doendo faltar justo na estreia da LVB&Co, mas tudo bem. A divisão da agenda por dois profissionais, ainda que exaustiva, é bastante possível. Parafraseando o rei francês Henrique IV e invertendo o lugar da cidade na frase, LVB diz que um divórcio exitoso vale bem uma Frankfurt. O plano da agência para 2024 é a equipe não perder uma única das feiras importantes do mercado editorial: além de FF, Londres, Bolonha e Turim.

Tem coisas difíceis de mudar. Henrique IV continuou muito mais huguenote que católico depois de sua missa em Paris. Uma vez profissional do livro, para sempre profissional do livro.