O MAGO DA FÓSFORO
A @revistapiaui de fevereiro traz longo (e raro) perfil do escritor argentino César Aira, talvez um dos mais enigmáticos autores contemporâneos, cuja obra tão extensa quanto surpreendente está há anos entres as mais cotadas para o prêmio Nobel e gera afetos intensos, que vão da obsessão apaixonada à completa incompreensão. Apesar de nome inconteste da literatura argentina, e de nossa tendência de estar sempre de olho na produção literária hermana, César Aira nunca foi devidamente publicado no Brasil. Teve alguns livros esparsos publicados por editoras diversas, mas seu trabalho editorial jamais foi objeto de um projeto coeso de publicação. Problema que, felizmente, está prestes a ser resolvido. Nos próximos anos, a Fósforo (@fosforoeditora) publicará uma seleção de 16 de suas novelas, divididas em quatro volumes de quatro obras, o primeiro deles a sair nos próximos meses. O mergulho das editoras Rita Mattar (@ritahmattar) e Ana Luiza Greco (@analu_greco) no universo de Aira dá gosto de ver. E o que vem aí certamente dará muito gosto de ler.
