Com base numa conceituação de Haruki Murakami em “Romancista como vocação” (Alfaguara), Luciana Villas-Boas fala sobre escritores de “materiais leves e pesados”, comenta Clarice Lispector e Ernest Hemingway. Em surpreendente movimento da crítica e da recepção literária institucional, desde os anos 90, Clarice vem galgando degraus com vista ao primeiro lugar do cânone brasileiro (talvez até desbancando Machado de Assis, quem poderia imaginar) – o que provoca onda após outra de emulações e simulacros. Luciana roga para que parem de surgir os aspirantes a Clarice e faz votos para que todos aqueles que anseiam por se expressar literariamente encontrem o que dizer e a maneira como fazê-lo compondo uma escrita que ilumine o leitor.
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