SARR: A ESTRELA DA FLIP

 

Mohamed Mbougar Sarr (@mbougarsarr) desembarcou em Paraty na tarde se sexta-feira para os últimos compromissos de sua agitadíssima turnê pelo Brasil. Depois de conhecer Salvador e o Rio de Janeiro, o autor chegou à Flip com status de grande atração do festival. As expectativas criadas foram atendidas com êxito, porém antes de iniciar a maratona de três mesas, uma delas na programação principal, em dois dias, a noite de sexta-feira foi a mais lúdica. Começou com um jantar na Pousada do Ouro, nas excelentes companhias da editora da Fósforo (@fosforoeditora) Rita Mattar (@ritahmattar); da curadora da Livraria Megafauna (@livrariamegafauna) e crítica literária Rita Palmeira (ritapalmeira), que mediou a mesa do autor no sábado; do ator e humorista Gregorio Duvivier (@gduvivier), que conversou com Sarr na Casa Libre sábado à noite; do tradutor Diogo Cardoso (@diogo_porra), responsável pela sensacional tradução de A MAIS RECÔNDITA MEMÓRIA DOS HOMENS para o português; e dos agentes da sua obra no Brasil Anna Luiza Cardoso (@beibebife) e Miguel Sader (@eusoumiguelsader). Da pousada, a turma seguiu para a Casa Sete Selos a fim de assistir à apresentação do escritor e músico angolano Kalaf Epalanga (@kalafepalanga), que fez uma leitura performática de poesias com a artista Natasha Felix (@natashafelixx).

Uma noite de sexta leve e divertida, mas foi no sábado que veio a grande consagração de Sarr. A mesa “A memória dos homens”, com Jeferson Tenório (@jeferson.tenorio.9), vencedor do Jabuti de 2021 com “O Avesso da Pele”, teve mediação cirúrgica de Rita e emocionou e encantou um auditório lotado com a conversa sobre as obras dos autores, literatura africana e outros temas. Na praça da Matriz, outras centenas de fãs que não conseguiram ingressos para o auditório se amontoaram para ouvir os escritores de dois dos principais livros de nosso tempo. Sem dúvida, o grande evento da programação principal da festa deste ano.

Após as quase duas horas de conversa, Sarr ainda teve um tempinho para autografar exemplares de A MAIS RECÔNDITA MEMÓRIA DOS HOMENS (Fósforo), vencedor do Prêmio Goncourt 2021, HOMENS DE VERDADE e TERRA SILENCIADA (os dois últimos publicados pela Malê @editoramale). Uma pena para os leitores que chegaram por último, porque a fila foi tão grande que não deu para ele falar com todo mundo antes de seguir para o próximo compromisso, o debate sobre literatura e identidade com Gregório Duvivier. Mais uma vez, faltaram cadeiras para quem queria assistir ao evento. No domingo, ainda houve tempo para uma saideira, uma última participação na Flip antes da volta ao Rio para pegar o voo de volta para a França. Em mesa que acabou se tornando um encerramento não oficial do festival, Sarr lotou a Casa Folha para um bate-papo com o editor Walter Porto (@walter.rporto).

Para nós da agência, além do orgulho de testemunhar o sucesso merecido do autor no Brasil, cujos direitos brasileiros nós representamos em nome da agência BAM (@bam_litagency), foi uma imensa satisfação poder conhecer Sarr pessoalmente, uma figura que esbanja carisma e bom humor, além da já sabida genialidade literária.