A participação de autores representados pela VB&M na Bienal do Livro de São Paulo movimentou imenso público no fim de semana que passou. Começou no sábado, no Salão de Ideias, com o bate-papo entre o dramaturgo, criador de novelas e romancista Walcyr Carrasco com o editor Thales Guaracy sobre sua peça ÊXTASE, que destrincha conflitos entre dois jovens envolvidos com drogas e cuja montagem ganhou o Prêmio Shell de 2002, mas só agora sai em livro pela Assírio & Alvim Brasil. O sucesso e a popularidade de Walcyr como autor de novelas são tão desmedidos que às vezes fica na sombra seu talento inquestionável como dramaturgo e a força de seus romances literários.
No domingo, foi a vez de Valter Hugo Mãe e Edney Silvestre. Autor de vasta obra ficcional e jornalista de longa carreira, Edney discorreu lindamente sobre sua amiga Fernanda Montenegro a propósito do lançamento da fotobiografia da atriz na mesa “Teatro brasileiro em três biografias”. No Estande SESC, ele foi seguido por Dirceu Alves Jr. e Alvaro Machado, que narraram as histórias de vida de Sérgio Mamberti e Ruth Escobar, respectivamente.
Na Arena Cultural, o escritor português Valter Hugo Mãe conversou com o advogado Pedro Pacífico (@book.ster) sobre literatura e política no marco do lançamento de seu novo romance, AS DOENÇAS DO BRASIL, pela Editora Globo, frente a uma plateia gigantesca. Não sobrou uma única cadeira vazia. Ao final, o autor deu autógrafos para longa fila de leitores apaixonados que o aguardaram por horas a fio.
Valter Hugo chegou a São Paulo acompanhado de sua editora portuguesa, a brilhante Cláudia Gomes. Naturalmente, também estavam lá Mauro Palermo e Lucas de Sena Lima, o diretor e o editor de VHM na Globo. Todos os três eventos foram concorridíssimos.
