O Globo publicou reportagem sobre o resgate do trabalho e da reflexão das filósofas, durante tanto tempo completamente negligenciados pela academia. Entre os livros citados na reportagem, estão DEZ MULHERES FILÓSOFAS (Record), de Armin Strohmeyr, e AS VISIONÁRIAS (Todavia), de Wolfram Eilenberger, ambos representados no Brasil pela VB&M. Em seu volume de perfis sobre Simone de Beauvoir, Hannah Arendt, Simone Weil e Ayn Rand, que pensaram a liberdade ameaçada pelos totalitarismos dos anos 1930, Eilenberger defende: “Rotular a filosofia feita por mulheres de ‘feminina’ não é bom para ninguém. Seria ótimo se o cânone abrigasse filósofos e filósofas com as mais variadas experiências.” Stormeyr lembra que “só muito lentamente as mulheres começaram a se libertar na esfera do pensamento, a partir da escolástica na Alta Idade Média, embora suas condições de vida continuassem limitadas por muito tempo”.
