NIGHTINGALE, A MULHER POR TRÁS DO ÍCONE
Na esteira dos romances biográficos sobre grandes mulheres, nítida tendência internacional, sai em março nos EUA pela Bellevue (@bellevueliterarypress) FLIGHT OF THE WILD SWAN (A fuga do cisne selvagem), de Melissa Pritchard, sobre a vida da enfermeira britânica Florence Nightingale, e já se pode dizer que é ótima a acolhida da crítica. A conceituada Publishers Weekly (@pwpics) atribuiu resenha estrelada à obra: “O esplêndido novo livro de Pritchard ilumina a vida de Florence Nightingale (1820-1910) retratando as idiossincrasias da mulher por trás do ícone vitoriano. Na adolescência de Florence, sua mãe julga-a ‘blasé’ e ‘obstinada’, enquanto o pai aprecia seu intelecto. Aos 16, ela acredita ouvir Deus encarregando-a de dar fim ao sofrimento do mundo. Seus pais aristocráticos, porém, rejeitam seus pedidos para estudar enfermagem, que consideram um trabalho servil e esquálido. Florence passa uma década de inação forçada, aprofundando o desespero, antes de tentar o suicídio, e seus pais cedem. Aos 30, ela é uma experiente administradora hospitalar que diz que o saneamento, a higiene e a estatística são suas “divindades terrenas”. Enquanto isso, a Grã-Bretanha luta contra a Rússia na Crimeia, onde soldados britânicos enfrentam condições tenebrosas. Sidney Herbert, amigo de Florence e Secretário da Guerra do país, autoriza-a a liderar um contingente de enfermeiras – as primeiras para as forças armadas britânicas – com o propósito de reformar um hospital militar perto de Constantinopla. Ela chega em 1854 para encontrar um prédio apodrecendo, homens desdenhosos no comando e suprimentos médicos insuficientes para dar conta de uma torrente aparentemente sem fim de soldados mutilados, muitos morrendo de doenças, não dos ferimentos nas batalhas. As breves cenas do romance são ao mesmo tempo vividamente íntimas e relatadas em grande-angular a fim de capturar a complexidade da vida e da época de Florence. Pritchard se supera nessa obra maravilhosa e comovente.” Some-se a essa resenha consagradora a crítica da Kirkus (@kirkus_reviews), outra publicação literária altamente confiável, que conferiu elogios igualmente magníficos.
