Oscar Nakasato — às vésperas de embarcar para Guadalajara a fim de apresentar seu belíssimo NIHONJIN em edição de língua espanhola, lançamento da Textofilia para a grande feira literária que se realiza anualmente nessa cidade — aproveita a viagem para um mergulho em letras mexicanas com “Pedro Páramo” (RM Verlag), de Juan Rulfo, um dos grandes precursores do Realismo Mágico, gênero icônico da literatura do continente.
Participarei da Feira de Guadalajara no início de dezembro e me dei conta de que não conheço literatura mexicana. Corri para baixar “Pedro Páramo”, de Juan Rulfo, no kindle, e o estou lendo paralelamente à releitura de “Crime e Castigo”, de Dostoiévski, que comprei diretamente da Editora 34 ao saber que ela estava oferecendo desconto de 30% aos professores.
Eu sabia que Juan Rulfo era um dos precursores do Realismo Mágico latino-americano, que consagrou escritores como Gabriel García Márquez, o que me animou a conhecê-lo. Ainda não li um terço de “Pedro Páramo”, mas estou gostando da narrativa fragmentada, que vai entregando a história aos poucos, e da sensação de estranhamento que se estabelece desde o início, apresentando uma pequena cidade bruta e fantasmagórica, onde o tempo parece ter congelado e os habitantes vão surgindo e desaparecendo como se não fossem reais.