Miguel Sader
A maior crise sanitária da história, o colapso ambiental iminente, o autoritarismo galopante e o fundamentalismo religioso com voz política crescente… Os desafios impostos à humanidade nos últimos anos têm se mostrado cada vez mais complexos. E, até aqui, não parecemos ter encontrado respostas nem soluções para enfrentá-los. Por onde começar? É o que o filósofo Anthony Clifford Grayling, um dos principais intelectuais públicos do Reino Unido na atualidade, pretende responder em seu novo livro, FOR THE GOOD OF THE WORLD: Is a Universal Ethics Possible?.
Em um ensaio acessível porém elegante e cientificamente embasado, Grayling prepara o terreno para pensarmos uma saída do presente caótico em que vivemos para um futuro mais próspero. Segundo ele, são três as áreas de atuação para as quais nós, a humanidade, devemos voltar nossos olhares: tecnologia, meio-ambiente e justiça. Sem ações coletivas que envolvam governos e sociedade civil e que ponham de lado rivalidades políticas, religiosas e culturais, estaremos fadados ao desastre, é o que aponta PELO BEM DO MUNDO.
A. C. Grayling já tem cinco livros lançados, sempre com muito sucesso, e o sexto não poderia vir mais a calhar, incrivelmente oportuno e necessário. Com publicação prevista para fevereiro no Reino Unido pela OneWorld e em março nos Estados Unidos pela Simon & Schuster, PELO BEM DO MUNDO tem tudo para ser um dos principais destaques de não-ficção da temporada e se tornar um clássico contemporâneo na área.
