SARR E MUSSA: DIÁLOGO ENTRE GIGANTES
O caderno Pensar, do Jornal O Estado de Minas (@estadodeminas), carinhosamente conhecido na agência como “o melhor suplemento cultural do país”, publicou no final de semana excelente entrevista com Mohamed Mbougar Sarr (@mbougarsarr), autor de A MAIS RECÔNDITA MEMÓRIA DOS HOMENS (@fosforoeditora), feita pelo diretor editorial do jornal e também talentoso escritor Carlos Marcelo (@carlosmarcelo_cm). CM bateu um papo com Sarr no âmbito de sua visita ao Brasil para participar da Flip como um dos principais convidados do evento, e a conversa girou em torno do fazer literário, da noção de lugar no mundo e da literatura brasileira, da qual Sarr está incrivelmente a par. Dentre os autores nacionais que o senegalês radicado na França já leu, estão clássicos como Clarice Lispector e Guimarães Rosa, mas também autores contemporâneos. Destes, por quem ele nutre especial admiração é Alberto Mussa (@beto.mussa), nosso Beto, de quem já leu O ENIGMA DE QAF, a ser relançado pela @todavialivros em 2025, e O MOVIMENTO PENDULAR. Segundo Sarr, ele não sabe se compreende de verdade um romance como QAF, mas ao ler Alberto Mussa sente “uma grande inteligência, uma grande confiança na literatura e nos leitores, um grande senso de diversão”. Não poderia ser mais acurado. De nossa parte, diríamos que sim, ele entendeu o Beto, e agora nossa missão é fazer chegar às mãos do Sarr L’HOMME DU CÔTÉ GAUCHE – edição francesa da Phébus (@editionsphebus) de O SENHOR DO LADO ESQUERDO -, que aparentemente o autor da MAIS RECÔNDITA MEMÓRIA não encontrou no mercado. Esses três livros do Mussa citados neste post estão muito bem traduzidos para o francês.
